VOCÊ SABE AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA BRIGA?
Praticamente ninguém sai de casa com a intenção de brigar. Mas às vezes as coisas saem do controle.
E nesses casos podem se tornar bem feias…
É claro que a primeira opção é evitar o conflito a todo o custo, para que não seja necessário sofrer as consequências de uma peleja.
Mas o que fazer quando as coisas saem do controle?
Pensar sobre isto levanta um ponto interessante, que é sobre o uso correto da força. Bem, basicamente há duas formas de se utilizar a força em um conflito inevitável:
Duas maneiras de se o fazer uso da FORÇA:
- De maneira protetiva
- De maneira punitiva
Uma análise mais profunda sobre isso se torna ainda mais relevante no caso de conflitos e brigas entre crianças. Infelizmente eles podem acontecer (e acontecem) com mais frequência do que gostaríamos.
Levando isso em consideração, vamos dar uma olhada rápida neste tópico:
Uso da força de maneira protetiva
Ao ser forçado em uma situação na qual é necessário o uso da força, a melhor opção é o uso da força de maneira protetiva.
E o que vem a ser isso?
Em situações nas quais não se pode escapar de um conflito direto, como uma luta corporal, você tem como imobilizar o atacante sem ter que machucá-lo.
Não machucar no entanto não significa não causar dor, como qualquer um que já teve o braço torcido sabe.
Nesse ponto, você pode conversar com o agressor, de modo que ele não possa continuar com ações que possam ferir alguém e tentar acalmá-lo
Isto evita usar a força de maneira errada e criar um problema a mais, machucando o atacante caso isso não seja necessário.
Na maioria das vezes apenas uma queda ou chave de braço são suficientes para restabelecer a ordem das coisas e não causar maiores prejuízos.
Uso da força de maneira punitiva
Este caso é quando nos deixamos levar pelas emoções, principalmente pela raiva.
Nesse caso a intenção é “ensinar uma lição”, dando um reforço negativo na forma de dor ou lesão extrema para o atacante.
O famoso olho por olho acrescido de juros.
Como dito antes, na maioria dos casos uma queda ou uma chave de braço são suficientes.
Quebrar o braço, ferir com socos, chutes e golpes traumáticos, uma vez que a ameaça já foi neutralizada, é completamente desnecessário.
Nenhuma lição será aprendida, mas certamente isto gerará sentimentos negativos por parte de quem sofreu a “lição”.
E hoje em dia isso é um perigo que não precisamos correr.
Assim, o ideal é utilizar a força apenas quando inevitável e de forma protetiva.
Ainda mais no caso de o conflito ser entre crianças. Então…
Quais as consequências de uma briga (principalmente para crianças) ?
Caso um conflito termine em uma luta, as consequências podem ser desastrosas para ambos os lados – isso quando são apenas dois.
Quando se trata de um caso entre dois adultos, espera-se que ambos tenham o discernimento necessário para não entrarem em um confronto violento.
No entanto, isto não se aplica com à crianças, por exemplo.
Nem sempre elas possuem o discernimento necessário e acredito que ninguém quer seu filho envolvido em uma briga, uma vez que na minha opinião os dois lados perdem, independente de quem leve vantagem no uso da força.
Há ainda como agravante que em algumas vezes brigas envolvem o uso de objetos como armas: cadeiras, pedras ou até mesmo armas brancas e de fogo.
Assim, o ideal é focar na resolução pacífica de conflitos para evitar as brigas – isto é a coisa mais inteligente a se fazer, evitando desgaste físico e emocional de todos os envolvidos.
Além disso previne também medidas legais envolvendo o desfecho do suposto confronto.
Entretanto, não adianta tapar o sol com a peneira. Nem sempre é possível resolver desta maneira – em alguns casos será preciso utilizar a força.
E existe uma maneira correta de se utilizar a força: de maneira não violenta com finalidade protetiva.
De novo, somos responsáveis por nossos atos enquanto cidadãos. Você pode até não ter culpa de se envolver em uma briga, mas caso cause algum dano ou trauma permanente na outra pessoa, você será responsável.
Quando falamos em Defesa pessoal e uso da força, normalmente nos vem à cabeça utilizarmos as técnicas para nos proteger e àqueles a quem amamos.
Embora eu acredite que mesmo nestes casos nem sempre é necessário usar a força como medida punitiva, há várias outras situações em que podem ocorrer conflitos.
Uma discussão boba no trânsito ou uma disputa de vaga em estacionamento por exemplo.
Duas pessoas de cabeça quente, que podem ser pais de família mas que estão em um dia ruim. Não há necessidade de fazer o uso da força para punir o antagonista. Apenas se defender e acabar com a ameaça já é o suficiente.
E porque você iria querer aprender técnicas não violentas para defesa pessoal?
Há vários motivos, como evitar um desfecho trágico de qualquer lado do conflito, evitar um processo ou até que alguém que esteja junto com você (filhos, companheiro(a), pais) se envolva e saia machucado.
Porém, há um caso ainda mais importante:
Acredito que nenhum pai ou mãe deseja que seu filhos se envolvam em brigas e usem (ou sofram) a força de maneira punitiva.
Imagine que alguém está provocando o seu filho para uma briga. Há exceções, mas como minha mãe me dizia, quando um não quer, dois não brigam.
Evitar um conflito desnecessário analisando a situação calmamente é algo que o treinamento de artes marcias, através da Defesa Pessoal ensina (como a Defesa Pessoal do Jiu Jitsu, por exemplo).
Por exemplo, como os pequenos que praticam o BJJ tem a confiança elevada e sabem se defender, é praticamente certo que evitarão o confronto.
Mas e se isso não for possível?
Mesmo que uma briga aconteça, ele terá as ferramentas necessárias para imobilizar e anular a ameaça sem a necessidade de machucar o adversário.
Bem, provavelmente você não vai querer que seu filho fique machucado. Porém, tampouco vai querer que ele cause um trauma ou lesão permanente na outra criança. E isso pode acontecer.
Assim, a melhor coisa é que ele saiba como se defender – para evitar se machucar – mas que também não use a força de maneira punitiva – para não machucar o outro de forma permanente.
E agora vou mostrar a melhor forma de fazer isso…
Jiu jitsu como defesa pessoal não-violenta
A defesa pessoal do jiu jitsu se baseia principalmente neste princípio não violento do uso da força. É exatamente este princípio que torna o jiu jitsu tão eficaz e ainda uma excelente escolha para arte marcial para crianças.
O que vem a ser não-violento?
Por não se utilizar de golpes traumáticos (socos, chutes, cotoveladas e joelhadas) o jiu jitsu é considerado uma arte marcial não violenta. Assim você pode dominar o seu adversário sem precisar machucá-lo.
A Defesas Pessoal do jiu jitsu ensina primeiro a como se portar para evitar os conflitos, como controlar o seu espaço e como reagir de maneira não violenta, evitando maiores prejuízos.
Nos piores cenários as técnicas de Defesa Pessoal ensinam a utilizar a força de forma protetiva.
Em nosso Programa Kids, por exemplo, as crianças aprendem a sair de situações ruins, se defender de agarramentos, imobilizar o adversário e algumas técnicas de ataque.
Tudo de forma segura, gradual e sem excessos nos treinamentos.
E a grande vantagem é que qualquer um pode aprender isso, independente de sexo ou idade, sejam crianças, mulheres ou adultos.
Quando se fala em luta, é quase certo surgir o estereótipo da violência. Mas a verdadeira arte marcial busca vencer sem lutar e evitar a todo o custo o confronto desnecessário.
Através do treinamento integrado entre corpo, mente e espírito, além das técnicas de defesa pessoal, o objetivo da arte marcial é utilizar o mínimo de esforço para o máximo de eficiência – seja em uma luta ou principalmente evitando um confronto.
Isso não quer dizer que não seja necessário aprender a se defender e atacar.
Aprender a lutar não é algo ruim. Tampouco lutar é.
O modo de se portar nestas situações sim, pode vir a ser, caso escolhas erradas sejam tomadas.
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Aliás, ensinar o seu filho a se defender é o melhor presente que você poderia dar a ele.
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